Não é um livro de História
Por: Adriano Silva
Crítico, ácido, perspicaz, o leitor se surpreenderá com os caminhos tortuosos das intrigas desveladas por esse livro. Com uma abordagem nada convencional, o diálogo franco e instigante acaba por envolver o leitor na trama quase ficcional que é a política do Brasil. O livro A Construção do Golpe, de fato, não se destina a ser um livro de História. Contudo, realiza profundas prospecções historiográficas na tentativa de decifrar o nosso tempo presente movido pelo legado do passado. Dessa forma, indica que a realidade 'quase' distópica, 'quase' ficcional de nossos dias, não pode ser explicada sem um mergulho na História política do país.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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