Por: ADEILSON NOGUEIRA
Quando Alexandre, o Grande, depois de uma longa conversa, preparava-se para partir, ele disse: “Diógenes, considere o que você gostaria que eu lhe desse, e você terá tudo o que quiser!”
“Entre outras coisas”, respondeu Diógenes, “Eu poderia te ajudar um pouco.”
O Rei, tendo se movido para um lado, esperou, pensando que Diógenes deliberava sobre o que ia pedir. Após um tempo, ele disse: “E então, Diógenes, o que é que você gostaria?”
“Tudo o que eu desejo”, respondeu ele, “é que tu devias ajudar-me permitindo a passagem da luz do sol. É o que você pode me dar, pois é necessário para o trabalho que estou prestes a realizar.”
É relatado que Alexandre respondeu ao filósofo desta forma: “Diógenes, vim para ajudar você, porque te vejo com muitas necessidades”.
“Qual de nós dois”, respondeu Diógenes, “quer mais? Eu, que nada busco; ou tu, que, não contente com teus domínios hereditários, expões-te a muitos perigos, para alargares o teu caminho, de modo que o governo de todo o mundo mal possa satisfazer tua ambição?”
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