A Pandemia em Verso e Prosa
Por: Delasnieve Daspet & Convidados
Eis o admirável mundo novo!
A epidemia nos trouxe um festival de incertezas. Não temos certeza de nada. É uma doença fabricada?
Irá regredir? Permanecerá endêmico? O confinamento resolveu alguma coisa? Pelo que se vê pelo mundo, não resolveu nada.
Os impedimentos, as restrições os racionamentos que sofremos induz a algo mais sério?
Se sim, o que se espera dos gestores políticos? Não sabemos quais serão as consequências políticas, econômicas, nacionais e planetárias das restrições trazidas pelos confinamentos. Não sabemos se devemos esperar o pior, o melhor, ou uma mistura dos dois: estamos indo rumo a novas incertezas. Essa crise sanitária planetária é uma crise da complexidade?
Como confrontar, selecionar, organizar adequadamente esses conhecimentos, conectando-os e integrando a incerteza.
Para mim, isso revela mais uma vez a carência do modo de conhecimento que nos foi inoculado, que nos faz separar aquilo que é inseparável e reduzir a um único elemento aquilo que forma um todo ao mesmo tempo uno e diverso.
Com efeito, a revelação fulgurante das convulsões que sofremos é que tudo o que parecia separado está ligado, uma catástrofe sanitária em cadeia, ameaça a totalidade
de tudo o que é humano.
Conceitos precisam ser revistos.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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