Por: Frank P Andrew

Romance de ficção, aventura, sobrenatural, violência e sexo.

Janete, é isso mesmo o que você ouviu, acertou em cheio, estou a caminho do nosso sítio em Mogi Guaçu, por favor, avisa o mordomo Osmar de que permanecerei por Mogi uns cinco dias se tanto e, de que, deve liberar do serviço você e os demais serventes até o meu retorno a São Paulo. Assim que ele estiver de volta do banco quero que faça exatamente o que eu acabei de dizer a você. O mordomo Osmar avisará por telefone a você e a todos os outros empregados quando eu estiver de novo em casa. Você me entendeu direitinho, Janete? Diga a ele que não se preocupe pela minha saída tão repentina de casa, mas, é que, entenda os caseiros da mansão me avisaram de que há dias receberam uma intimação da prefeitura de um trato urgente para fazer. Janete eu vou desligar o celular, já está quase escurecendo. Acabo de sair da rodovia estadual para pegar a pequena e estreita estrada de terra que nos leva até o sítio, Tchau!

Gadea Guillén De Alvar, que acabara de falar com sua empregada ao telefone celular, tivera muitas vidas e nem sempre se lembrava de todas elas; bem às vezes as lembranças eram muito vagas, mesmo que, volta e meia, elas fossem vividas no presente, no passado ou até, mesmo, num futuro longínquo. Todas as vezes que ela morria ou lhe acontecia algo insólito, sua pessoa avançava ou recuar no tempo e, ou, pelo espaço-tempo. Tudo lhe era imprevisível. Fora uma ardilosa maldição preparada pelo Capeta a ela por pura diversão: uma sina duradoura e degradante. Agora Gadea se encontrava novamente na cidade de São Paulo e, essa maldição dera-se devido a um trato infeliz esboçado e ajustado pelo Diabo num dia de baixo astral dela, no ano de1050, em Roma, quando ela tinha uns trinta e três anos. Como sempre sói acontecer quando se entra em conluio com o Mal, Gadea fora enganada pelo mestre das Trevas por pura maldade: por pura essência maléfica; e há de se esperar outra coisa de um anjo Caído?

Sintam-se no passado, no presente e no futuro. . .