constelação familiar nas audiências de conciliação e mediação em varas de família

Por: BRUNA TAINÁ - GILSON AZEVEDO

O interesse pela temática nasceu em 2018 com as aulas de conciliação e mediação e os professores das mesmas. Com o tempo me senti motivada ao ser apresentada a uma técnica que podia facilitar as audiências, adicionando à área da psicologia, o que fez aumentar ainda mais.

A Constelação Familiar, em varas de família, surgiu com o objetivo de se resolver conflitos em separações e facilitar os acordos.

Este TCC se propõe a expor o ponto de vista do psicoterapeuta Bert Hellinger, considerado o pai da constelação familiar, bem como sobre os conflitos familiares, o abarrotamento das varas de família e sobre a união de direito e terapia de grupo em busca de uma solução mais plausível para o problema.

O primeiro a implementar a técnica da constelação no Tribunal de Justiça da Bahia na Comarca de Contagem, foi o Juiz Sami Storch. Ela foi inserida para auxiliar no desafogamento dos processos nas audiências de tentativas de conciliação e mediação. Por este motivo, ele se tornou referência no assunto.

Por meio de estudos, Bert Hellinger passou a entender o ser humano como um sistema e diante desse entendimento, pôde perceber que um indivíduo cria pensamentos sobre si, a comunidade em que está inserido e sobre sua família. À medida que o indivíduo amplia seu relacionamento para além do seu sistema natural passa a fazer parte de um grupo de amigos, de um ambiente de trabalho e começa a se deparar com novas ideias que na maioria das vezes, são conflitantes com as obtidas em seu sistema natural, ocasionando conflitos de consciência.