A educação quilombola como instrumento de resistência de suas comunidades e culturas no estado de Minas Gerais
Por: François Silva Ramos, Claudéte Inês Kronbauer e Reginaldo Antonio Carvalho de Souza
O movimento negro é composto por um conjunto de iniciativas sociais que lutam pela igualdade racial e contra o racismo. O denominador comum a todos que o integram é a reivindicação da igualdade racial.
O trabalho que o leitor tem em mãos foi desenvolvido com o objetivo promover análise acerca das diretrizes introduzidas na educação de Minas Gerais para as escolas quilombolas à luz dos direitos humanos e da tutela constitucional conferida à diversidade cultural.
Justifica-se a relevância do estudo em uma realidade impregnada de um forte preconceito contra os negros, o que já foi confirmado pela Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Racismo, Discriminação, Xenofobia e Intolerância.
O medo do preconceito já levou muitos integrantes das comunidades quilombolas a esconder ou até mesmo renegar sua origem, cultura e tradições.
A diversidade cultural diz respeito à existência de uma grande variedade de culturas antrópicas e deve-se procurar integrá-las em um contexto democrático de respeito ao ser humano para o que a escola é imprescindível.
A questão problema desta iniciativa foi: Qual a possível contribuição da educação quilombola para o respeito à diversidade e a efetivação dos princípios do Estatuto da Igualdade Racial em Minas Gerais?
O delineamento metodológico usado para desvelar essa realidade incluiu as pesquisas bibliográfica e telematizada.
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