Ensaios Hermenêuticos
Por: Celso R. Braida
Os ensaios aqui reunidos estão orientados pela necessidade de eliminar da teoria hermenêutica quaisquer resquícios idealistas e transcendentais, sob a suposição da historicidade e praticidade da experiência de sentido. O que é ensaiado é a dupla hipótese de que o conceito de sentido, do ter e do fazer sentido de algo, ato, objeto ou situação, funda-se primariamente no agir e não no sentir, e que esse conceito não implica que isso que faz e tem sentido seja já da ordem do linguístico e do sígnico. Para isso afastei-me de algumas teses características da tradição filosófica hermenêutica, embora com esse afastamento eu quisesse a contrario reforçar e explicitar o caráter hermenêutico de nossas experiências e vivências. Na lumeeira acesa por Schleiermacher e Dilthey, presumo a agência efetiva e a efetividade dos efeitos das coisas feitas como a única base da vigência e da experiência de sentido: o âmbito de sentido perfaz-se no campo de ação de (inter)agentes ativos situados.
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