Por: Alek Honse
A primeira noite na rua não é tão ruim. Apesar do ambiente hostil e da insegurança há uma carga enorme de esperança que toma conta de quem passa por essa situação pela primeira vez. O pensamento recorrente é sempre o mesmo: “é só hoje, amanhã vai dar tudo certo”. O problema é que esse amanhã se prolonga, não chega nunca.
Estar nas ruas não deve ser sentença condenatória e nem tampouco certificado de beatitude.
Mas assim como na sociedade aqueles que ferem a lei são minoria, aqui embaixo onde o vento encosta o lixo e as larvas põe seus ovos também não é diferente.
Estar vivendo essa experiência é sim perturbador, não há nada de glamouroso aqui, mas é uma oportunidade que a vida me deu de vivenciar a empatia.
Meu sonho é que um dia, livros como este não sejam mais necessários.
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Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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