Por: Lívia do Amaral e Silva Linck
O presente trabalho tem o intuito de evidenciar, a partir da análise dos papéis de gênero frente a uma sociedade machista e patriarcal, o papel das mulheres como operárias da violência, principalmente diante do autoritarismo imposto pela Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985), distanciando-se da perspectiva do gênero masculino – como é costumeiro de se vislumbrar e de se estudar – como único operário da violência no âmbito da Ditadura Civil-Militar brasileira. Nesse ínterim, pretende-se demonstrar que as mulheres também tiveram papel ativo à época da Ditadura Civil-Militar brasileira, fossem elas perpetradoras, facilitadoras e/ou espectadoras da violência. Nesse viés, elas vieram para demonstrar a importância do gênero feminino perante os mecanismos de violência, como, por exemplo, a propagação de torturas e de assassinatos a partir da conjuntura histórica, política e social da época.
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