A Soberania da Fé na Consciência Humana

Por: Jon Brodsky

A inteligência Restaurada nos traz uma reflexão da soberania de Deus, colocando uma lupa na consciência humana. Como é que Deus a usa para entendermos quem Ele é e quem nós somos. Muitas vezes, nossa existência é descrita sob a égide de dois conceitos: o da matéria e da transcendência, como a autora Emily Esfahani Smith no seu livro “The Power of Meaning: Crafting a Life That Matters” descreve.

Ela afirma que para uma pessoa ser feliz deve encontrar-se com a sua essência ou o seu verdadeiro significado, com base em quatro pilares, sendo um deles o da transcendência. Desde a antiguidade e até hoje a humanidade tem produzido, através de diversas culturas, exprimir o âmago de uma pergunta que permanece sem resposta satisfatória até hoje. A mesma pergunta que diversos cientistas de física, cosmologia e filósofos tentam responder: Quem somos, de onde viemos e para onde vamos?

Perguntas não produzem respostas, mas sim mais dúvidas. Partindo deste ponto, este livro nos convida a meditarmos, ruminarmos, analisarmos e a duvidarmos, como o autor mesmo diz: “A dúvida não é ruim, pois ela indica um legítimo interesse pela busca de um entendimento esclarecido, real e verdadeiro...” “A dúvida abriga em si duas crenças, a da certeza e a da esperança. Portanto, a dúvida não é um vazio de crença, mas sim esta ambiguidade de crenças, em que uma é convicta, e a outra oscila.”

A dúvida é o início da lucidez, e por isso, você será convidado a questionar seus valores e crenças e perceberá que sua régua é quebrável. Convido você leitor(a) a ler essa obra, e ao lê-la, perceberá sua fragilidade humana e o quanto somos ínfimos diante de algo gigantesco e único, e que não depende de sua fé para Ele existir, simplesmente existe, você crendo ou não.

O autor mostrará as ferramentas para a exploração desse caminho, que sempre existiu, mas dependerá de você para trilhá-lo. A leitura deste livro quebrará muitas crenças e conceitos que foram colocadas como “verdades”, e por essa razão não ousamos questioná-las.