Por: Romário Barbosa de Souza

Após a grande batalha entre os guardiões e os falangeiros das trevas muita coisa mudou e uma delas foi o título a qual acabara de ganhar de guardião. As missões se misturavam e formavam responsabilidades ainda maiores, não havia descanso ou pausa, tudo se alinhava e tomava direção a uma batalha de proporções inimagináveis. Maria, ainda por algum tempo se manteve de prontidão, fazendo guarda do terreiro e da zeladora da casa, mas logo a mesma senhora veio a desencarnar deixando a casa e os filhos nas mãos de sua filha, que mesmo com a perda de sua mãe em terra manteve-se forte e guerreira, derrubando junto aos mentores seus e de seus filhos, magias e feiticeiros de ordem negativa toda e qualquer falange que usasse dos poderes e conhecimentos para interferir ou prejudicar na vida daqueles fieis e amigos seguidores do culto. Junto a Maria, outros guardiões também protegiam o local e colaboravam com o bem estar da casa, esgotando todo o fluxo energético trevoso. A guardiã amiga e leal companheira de várias e várias vidas Maria, tornou-se líder dos trabalhos de proteção da tenda de umbanda e encarregada também de ajudar nas futuras missões de Pedro, ou melhor dizendo o guardião tranca rua. Por essas linhas inicia o último livro da trilogia “Os caminhos de um guardião: tranca rua”, uma história mentalizada e por forma de intuição me foi dada de presente por esse grande amigo espiritual e protetor!