: Um diálogo entre o texto fílmico e literário
Por: Alexandre Dijan Coqui & Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos Santos
Há um poder transcendente ao somar os signos linguísticos e
suas sequências de sons produzidos por símbolos talhados em papéis
brancos, manchados de tinta escorrida pelo bico de uma caneta e a
combinação da sonoridade produzida pelas cordas vocais.
Tudo é uma energia mecânica – Física – como os alquimistas na
busca pela transformação de metais em ouro, no instante em que as
palavras lidas são soltas no ar e transladadas por ondas invisíveis que ao tocarem os ouvidos deixam de ser apenas palavras ou símbolos, mas transmutam em significados.
Um tanto poético, quase um parnasiano, como na poesia de Olavo
Bilac, Profissão de Fé, ao descrever a habilidade e perfeição do ourives e sua imitação ao trabalhar as palavras no poema. O êxtase das palavras ao combiná-las com seus pares cria sentidos e constroem um mundo imaginário e mágico.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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