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ENSAIOS LITERÁRIOS

uma experiência estética

Por: Alexandre Mariotto Botton - José Flávio da Paz

É comum a tentativa de classificar o ensaio como escrita fragmentária, provisória e relativa (CARRIJO, 2007) ou, apologeticamente, ressaltar suas qualidades investigativas, reflexivas e expressivas (DUARTE, 1997). Por sua vez, a amplitude das áreas do conhecimento que, ao menos de vez em quando, fazem uso de ensaios como meio de expressão, torna difícil qualquer definição mais precisa acerca do gênero (GUERINI, 2000, p.19). E essa mesma amplitude, desde que não seja tomada como justificativa para a falta de rigor, é, em tempos de interdisciplinaridade, sempre admitida como sintoma de virtude o ensaio, na área de Letras é subterfúgio para qualquer coisa. Estabelece-se é um verdadeiro dilema: tendo em vista a interdisciplinaridade, o ensaio não pode fixar-se, a priori, na metodologia determinada por alguma área mais específica; mas, caso almeje possuir relevância acadêmica, o ensaio não pode abrir mão do rigor, e seu procedimento ainda precisa ter algo de metódico. O caminho seria, portanto, “a busca de uma forma de expressão rigorosa, que não ignora a lógica discursiva, mas busca superá-la astuciosamente” (SOARES, 2011, p.02). O ensaio tem de possuir qualidades que sustentem a coerência de uma forma de exposição que pode abrir mão de enquadrar seu objeto num esquema conceitual pré-definido, mas também não pode simplesmente apelar para a intuição. Tais qualidades seriam uma espécie de corretivo à divisão do trabalho científico, pois no ensaio o modo de exposição e o conteúdo exposto são inseparáveis. Seu funcionamento não se dá a partir da lógica do recorte, da segmentação do objeto, tal como ocorre comumente nos artigos científicos, ao mesmo tempo em que almeja demonstrar e sustentar suas teses. Assim, “a rejeição do sistema caminha junto com a conservação desse seu impulso ou, na terminologia de Adorno, com a manutenção da ‘sistematicidade’” (MUSSE, 2003). O “impulso” ao qual Ricardo Musse se refere é o mesmo que impulsionou a ciência ao patamar atual, consistindo na demonstração metodológica dos procedimentos que sustentam suas teses. A diferença está, sobretudo, na cisão entre método e objeto, que é rejeitada pelo ensaio.

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Tema: Filosofia, Diversos, Artes Palavras-chave: crítica, ensaio, estudos, literária, literário, literários

Características

Número de páginas: 215
Edição: 1(2021)
Formato: A5 148x210
ISBN: 978-65-89761-18-1
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Polen

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