Pretendemos confrontar as considerações desenvolvidas por Georg Lukács (1885-1971) em A teoria do romance (2000) sobre a relação do indivíduo com sua realidade histórica, com o intuito de aprofundar a análise dos recursos empregados na construção da personagem Ricardo nos diferentes cronotopos. E, também, refletir sobre a possibilidade de José Lins do Rego ter se valido do cronotopo espaçotemporal, da ideia da estranheza e dos recursos da epifania literária para construir a personagem Ricardo num ambiente histórico cultural que tão bem conhecia, auferindo proveitos dos detalhes desse meio para dar consistência à dramaticidade da efabulação. Nossa hipótese de trabalho está centrada na personagem Ricardo e seu evoluir para uma tomada de consciência gradual e constante em relação ao papel pessoal e social em tempos de transição marcantes na sua trajetória de formação heroica.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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