Por: ADEILSON NOGUEIRA
Parece que a luta pela liberdade impressionou tanto os pernambucanos que duzentos anos depois seu espírito ressurgiu ali, como em nenhuma outra região do Brasil quando o jugo português estava para ser finalmente derrubado.
Durante a maior parte desse longo intervalo, no entanto, Portugal seguiu uma política de portas fechadas com o Brasil, fortalecendo seu domínio sobre a rica colônia por meio de todos os artifícios concebíveis, comercial ou intelectualmente.
As duas primeiras impressoras instaladas no Brasil foram confiscadas; todos os livros importados tiveram que ser censurados; foi aprovada uma lei em 1720 que ninguém poderia desembarcar no Brasil a menos que estivesse a serviço do rei ou da igreja.
Para que o aprendizado não levasse à insatisfação e à revolta, os governantes portugueses proibiram a abertura de quaisquer escolas no vasto estado de Minas Gerais, onde ouro e pedras preciosas haviam sido descobertos. E, em um esforço desesperado para restaurar a diminuição da riqueza e o prestígio decaído de Portugal, a colônia foi implacavelmente explorada e tributada.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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