A gestão da demanda em uma Unidade de Pronto Atendimento
Por: Eva Vilma Muniz de Oliveira
As Unidades de Pronto Atendimento foram estruturadas como uma instância de atendimento secundário à população. Observa-se nessas Unidades a superlotação, a dificuldade no fluxo da porta de entrada e a demora no atendimento. Tais aspectos parecem estar relacionados à demanda de procura pelo atendimento que tem sido por causas simples que poderiam ser resolvidas nos serviços primários. Nestes casos o acesso aos serviços de urgência/ emergência têm sido prejudicial, causando transtorno para o paciente que procura o serviço e para a equipe que presta o cuidado. Este ultimo público, os trabalhadores dessas unidades, de modo particular, vem sofrendo com tal situação, seja na precarização de suas atividade, seja na sobrecarga de atendimento, seja no ritmo de trabalho. Tais questões parecem ter uma forte ligação com índices de problemas de saúde e acidentes quem vem ocorrendo em uma unidade na cidade de Belo Horizonte. Neste sentido, propôs-se um projeto de intervenção junto a uma Unidade de Pronto Atendimento, visando diminuir a incidência de agravos relacionados à saúde e segurança dos trabalhadores, com o enfoque na gestão da demanda dessa unidade. Como forma de comprovar o cenário da demanda recorreu-se a estudos similares realizados anteriormente e também à pesquisa documental, a qual permitiu identificar um índice médio de atendimento diário de cerca de 78% de casos classificados como verde. Os dados disponibilizados por esta unidade contribuiu para o entendimento de qual a prevalência de cores atendidas na classificação de risco, tais índices apontam para a sobrecarga e excesso no numero de pacientes e consequentemente de seus atendimentos. Assim, diante desse contexto, optou-se por estruturar um projeto de intervenção com ações que visam reordenar e organizar o fluxo de usuários das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para o atendimento na sua Unidade Básica de Saúde (UBS). Bem como, estruturar ações paliativas de organização de trabalho e pausas intercaladas de ações cotidianas. Objetivou-se ainda, a integralidade dos serviços, o processo de gestão e o trabalho em equipe.
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