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Poder e Sociedade na Noruega Medieval

História & Literatura Germano-Escandinava, vol. 2

Por: Pablo Gomes de Miranda

A história, a literatura e os mitos da Escandinávia Medieval encantam o mundo Ocidental desde o Setecentos. Infelizmente, nosso país não sofreu maiores influências germânicas, onde os estudos escandinavísticos fazem muito sucesso. A tradição francesa de estudos medievais, centrada essencialmente numa perspectiva da criação de uma civilidade feudo-cristã com eixo na Europa central, discriminou o mundo escandinavo como marginal e alheio, somente tendo alguma importância após a sua conversão. Esse modelo foi refletido em nosso país, onde grande parte das pesquisas acadêmicas enfatizou os temas relacionados com a formação e desenvolvimento da Cristandade.

O panorama agora parece se modificar. Uma nova geração de pesquisadores está sendo formada no Brasil, alguns inseridos em programas de pós-graduação, percebendo não somente a importância da investigação da Europa Setentrional, mas suas conexões culturais com o Báltico, as sociedades eslavas, celtas e germânicas. As perspectivas metodológicas também acompanham esse entusiasmo temático, enfatizando novos autores, novas questões, novas abordagens.

Tendo como principal fonte a Haralds saga híns hárfagra, Miranda analisa as conexões ideológicas das sagas reais com a sociedade nórdica medieval. A narrativa de Harald cabelos belos, rei norueguês que viveu entre os séculos IX e X, é uma das mais famosas sagas integrantes da Heimskringla, épico literário escrito durante o século XIII.

No estudo, sem perder de vista a utilização da narrativa enquanto instrumento de poder e dominação de uma elite, sendo esta a realeza norueguesa, também estão presentes as conexões culturais, por exemplo, na relação entre guerra e poder. Miranda também descortina ao longo da pesquisa outras questões fundamentais nos estudos escandinavos: algumas de cunho tradicional, como as conexões e relações entre história e literatura, a oralidade e o documento escrito; outras mais recentes, como a questão da autoria das sagas, a relação entre memória e história, a recepção social e a audiência das narrativas orais e escritas durante o medievo.

Selos de reconhecimento

Impresso
R$ 41,83

Tema: Literatura Estrangeira, Ciências Humanas E Sociais, Geografia E Historia Palavras-chave: história, islândia, literatura, medieval, poder, sagas, sociedade

Características

Número de páginas: 92
Edição: 1(2011)
Formato: A5 148x210
ISBN: 978-85-61857-04-2
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




Comentários (3 comentários)
23/09, 19:17 h
Pablo Gomes de Miranda
Kevin Infelizmente a oralidade era predominante na Escandinávia pré-cristã e os povos pagãos deixaram muito pouco para além de escrita rúnica, Runestones e da própria memória. As sagas islandesas (que não são escritas por bispos, em sua maioria são anônimas), no entanto são fontes acessíveis que nos trazem importantes informações da época antes do cristianismo (ainda que sua escrita seja tardia, em comparação com os acontecimentos).
17/09, 14:17 h
kevin castanon
Eu, como estudante do ensino médio, pretendo fazer historia e especializar-me na Europa pré-cristã, com foco nos povos nórdico, e sempre que acho algum livro ou documento referente ao período medieval, o que conta é o cristianismo, sempre. É lastimável o fato da igreja ter queimado a maior parte dos vestígios de tais povos, pois mesmo em se tratando de pagãos, texto a respeito são quase sempre retratados por bispos, que nos mostram apenas a pobre e preconceituosa visão cristã.
17/09, 14:17 h
kevin castanon
Eu, como estudante do ensino médio, pretendo fazer historia e especializar-me na Europa pré-cristã, com foco nos povos nórdico, e sempre que acho algum livro ou documento referente ao período medieval, o que conta é o cristianismo, sempre. É lastimável o fato da igreja ter queimado a maior parte dos vestígios de tais povos, pois mesmo em se tratando de pagãos, texto a respeito são quase sempre retratados por bispos, que nos mostram apenas a pobre e preconceituosa visão cristã.

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