Todos nós queremos conservar a juventude. Manter o vigor e a aparência dos 30 anos pelo maior espaço de tempo possível. A questão é: poderemos conseguir isso algum dia?
Estudos recentes tem demonstrado que o processo do envelhecimento – causa maior da mortalidade – está a um passo de ser decodificado.
Leonard Hayflick, Carol Greider e Elizabeth Blackburn são nomes no meio científico que estão profundamente envolvidos nas pesquisas para a “cura do envelhecimento”. Na Geron Corporation, empresa biofarmacêutica sediada em Menlo Park, Califórnia, o biólogo Calvin Harley está trabalhando para descobrir a codificação genética que permitirá “desligar” o processo de envelhecimento.
A possibilidade de nos tornarmos imortais leva a uma série de indagações absolutamente inquietantes. Superpopulação? Profundas mudanças nas crenças religiosas e nos conceitos morais? A imortalidade será acessível apenas a um grupo de previlegiados, uma casta de imortais?
É nesse universo que nossos heróis e vilões se movimentam. Um futuro próximo onde o segredos da imortalidade está em vias de ser descoberto e a espécie humana se encontra em uma encruzilhada. A história remete o leitor a uma trama repleta de romance e ação, além de um questionamento científico muito real e palpável que leva em conta as conquistas científicas até agora no campo do prolongamento indefinido da vida e da juventude.
O fato é que todo ser humano nasce condenado à morte e a grande busca, dificilmente admitida é a fuga a essa condição. A verdade, óbvia, é que ninguém quer morrer, seja de velhice, doença, acidente, seja como for. A imortalidade, no sentido de preservar a boa qualidade de vida indefinidamente é um sonho não declarado da Humanidade. Driblar a morte, manter-se jovem para sempre é uma utopia sonhada desde tempos imemoriais. O assunto nunca foi discutido abertamente porque é impossível de ser alcançado. Ou era, até agora.
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