Com a paciência e rigor beneditinos de pesquisadora vocacionada Fernanda Verdasca Botton localizou, leu e discutiu os textos referidos por Santareno. Sua Lira Assassina de Orfeu encanta-nos à medida que o lemos. Ainda mais desbastada, nessa versão da tese, do rumor farfalhudo e da sombra soporífera das folhas acadêmicas.
Trata-se da dramatização de um julgamento, em que o leitor, convidado a fazer parte do júri, deve seguir atentamente o processo, pelas mãos e argumentos de Fernanda Verdasca Botton – nossa guia, à Dante, aos infernos de Santareno.
E, quando o Juiz de sua consciência indagar quem é o culpado pelo crimes perpetrados – a Sociedade ou a Genética – dê seu veredicto.
Sem nenhuma razoável dúvida. Como a desejava Santareno. Para que seu espírito, conflituosa e dolorosamente dilacerado entre o marxista e o psiquiatra, pudesse, catolicamente, repousar em paz no dia 30 de agosto de 1980.
Francisco Maciel Silveira (Do prefácio)
ISBN | 978-85-64137-01-1 |
Número de páginas | 227 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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