O livro relata exercícios de escrita coletiva que pretendem descolar a centralidade da função de autoria, abrindo-a para uma escrita do fora, no encontro do si e do outro. Escrever, nessa perspectiva, consistiria em uma experiência de transformação da própria escrita e, consequentemente, do que se pensa e do que se é. Junto às filosofias da diferença, exercita o dar língua aos movimentos invisíveis dos afetos que vazam dos corpos-escrita em movimento. Treino incessante para fazer vibrar a escrita acadêmica rente ao campo intensivo da pesquisa que cartografa o corpo-fazedor nas artes manuais. O relato acontece como um bordado, na superfície de uma outra escrita, por cima do ensaio-tese de Anelice Ribetto (2009) , enfrentando os desafios de experimentar a pesquisa em educação, na agonia de um fazer que se mostra estranhado e atento ao pensar da pesquisa e da escrita acadêmica. Dessa forma, o livro se converte, ele mesmo, em um exercício afásico e rizomático de escrita, falado na língua do outro, em um encontro intempestivo, acontecimento disparador de efeitos múltiplos. Efeitos que, talvez, possam causar instabilidade aos conhecimentos que já são previstos, esperados.
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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