
Entre tanto que nos acontece, nem sempre temos à mão papel e lápis para registrar o fato. Mas sempre alguma coisa permanece e é através desses fragmentos que cada qual constrói sua Poesia, sua Crônica e seu Conto. E bom seria se todos pudessem, ou quisessem, transmitir o que se vive, pois é no cotidiano que se esconde o que há de mais bonito nessa experiência que se chama de viver.
Escondida em nossos cotidianos, a Poesia nem sempre é uma amante dócil e é preciso a sabedoria da paciência para que ela se dispa e se disponha a contar sob a ótica do lirismo que todos carregamos, os nossos sentimentos, as nossas tristezas, nossas alegrias, esperanças e tudo mais que nos rodeia nesse ponto azul, incrustrado dentro de mistérios e grandezas insondáveis, mas que pode, talvez com mais propriedade, ser chamado simplesmente de lar.
Uma vez disposta, a amante Poesia convoca suas outras formas e é então que surgem as Crônicas, os Contos e, principalmente, a entrega que todo autor faz ao se doar inteiro à sua finalidade: o (a) leitor (a). Ponte segura e sólida, passa a unir esses dois poetas, que como se fosse mágica, travam longos diálogos sem que se ouça um palavra sequer. Aqui, o som é dispensável e talvez nem caberia nesse Espaço que é todo tomado pela empatia, pela imaginação e pela descoberta de que se escreveu o que se gostaria de ter dito.
É esse o ofício do escrevinhador. Espero que seja do agrado de todos.
Número de páginas | 259 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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