
Ecce Homo — "Eis o Homem" — não é um julgamento, mas uma revelação.
Neste texto fundamental da filosofia espiritual de Louis Claude de Saint-Martin, o leitor é conduzido a um reconhecimento direto e silencioso de sua verdadeira condição: a de um ser que caiu da luz, mas que guarda em si os traços do Verbo que o gerou.
Não se trata de uma obra de teologia, nem de misticismo fechado em símbolos obscuros. Trata-se de um chamado à consciência. Um testemunho profundo da queda do homem e, acima de tudo, de sua possibilidade de retorno ao Princípio.
Saint-Martin não escreve para convencer com lógica, mas para despertar pelo espírito. Ele aponta que a alma humana é um pensamento sagrado de Deus — e que, por mais que esteja mergulhada em sombras, jamais deixou de estar conectada à Fonte. A verdadeira religião, diz ele, não está nos ritos exteriores, mas na escuta do coração. A verdadeira iniciação não vem do mundo, mas do contato interior com o Cristo — não o Cristo institucionalizado, mas o Verbo eterno, luz viva e silenciosa que habita o centro do ser.
Ao longo da obra, o autor desmonta as ilusões da falsa sabedoria, das missões exteriores desviadas, e das esperanças políticas que tentam substituir a reintegração espiritual por consolos passageiros. Ecce Homo é um chamado à responsabilidade interior, à humildade ativa, à verdade sentida — não provada. Ao reconhecer-se como “homem caído”, o leitor encontra também a chave para a elevação.
ISBN | 9786501434643 |
Número de páginas | 97 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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