Sem a natural evolução científica, hoje ainda estaríamos vivendo dentro de cavernas e alimentando-nos de “saborosos” animais cozidos sem nenhum tempero. Caminharíamos quilômetros a pé. Beberíamos água empoçada da chuva. Cobriríamos nosso corpo com a pele de animais mortos, e, na verdade, eu não teria escrito esse livro e nem você, caro leitor, saberia ler. Estaríamos vivendo ainda uma fase de limitações intelectuais e tecnológicas.
A Codificação Espírita foi programada pela equipe do Espírito de Verdade, para meados do Século XIX justamente porque naquela época a Ciência já estava caminhando livre das amarras da Santa Sé.
Em verdade, a Humanidade terrestre demorou 1857 anos para evoluir moral e intelectualmente para produzir avanços tecnológicos que possibilitassem a redescoberta das verdades expressadas pelo Mestre Jesus quando de Sua passagem pela Terra.
Demoramos 1857 anos para produzir um “banco de dados” científico que facilitasse o nosso entendimento relativo aos ensinamentos de Jesus.
A Ciência precisava estar suficientemente evoluída para interpretar os fatos e as palavras atribuídas ao Nazareno, e até mesmo, havia a necessidade de os cientistas poderem comprovar a realidade de alguns dos eventos impressionantes que estão descritos no Novo Testamento, nos livros de João, de Paulo, de Mateus e de Marcos. Sim, para que as palavras de Jesus fossem compreendidas como fundamentais para o processo de autorreformulação dos seres humanos, havia a necessidade da comprovação de alguns dos fenômenos realizados por Jesus.
Para comprovar a realidade da existência dos espíritos havia a necessidade de que a Ciência já possuísse elementos para pesquisar os chamados efeitos paranormais e mesmo, os médiuns.
Sem a Ciência comprovando a possibilidade de tais acontecimentos, o Espiritismo seria mais uma religião na face da Terra, e sejamos sensatos, já existem religiões até demais por aqui.
Demoramos cerca de 1857 anos para compreender que Adão e Eva eram uma alegoria; que Deus não pune; que não é possível a existência de um Céu repleto de inércia, e de um inferno com sofrimentos eternos. Deus, um velhinho de barbas brancas e esvoaçantes, sentado em um trono, percorrendo o espaço e vendo Seus filhos – Suas criações – sofrendo eternamente por causa de falhas que poderiam ser corrigidas, em uma nova existência.
O papel da Ciência é comprovar a existência ou a inexistência de tal e tal acontecimento, mas a Ciência não é infalível porque ela está nas mãos dos homens – que são falíveis – e ela é manipulada muitas vezes pelos próprios pesquisadores. Não temos aqui a pretensão de julgar as pessoas, mas temos o compromisso de apresentar fatos que são referentes ao aspecto científico do Espiritismo. Visando isso, trazemos a lume este novo livro, com fatos novos, descobertas recentes e explicações significativamente veementes com relação ao que a Doutrina Espírita apresenta.
A Ciência ajuda o ser humano a “compreender” Deus, a cada nova descoberta que é realizada, mais um “pedacinho” do nosso Criador surge para que completemos o infinito quebra-cabeça da Divindade, o Deus Pai-Mãe de todas as criaturas e de todas as coisas.
Deus que criou-nos por amor, com amor e pelo amor. Deus que ampara-nos com amor, por amor e pelo amor. Deus que educa-nos por amor, com amor e pelo amor. Deus que oferece-nos, amorosamente, um lugar ao lado d’Ele, quando estivermos suficientemente evoluídos para ajudá-Lo na Criação, quando seremos então cocriadores no Universo sem fim.
A Ciência é também uma manifestação de amor, só quem passa anos a fio enfurnado em um laboratório para descobrir algo que irá facilitar a vida de seus irmãos, é que sabe o quanto de amor e de entrega são necessários para tal tipo de realização.
Tudo na vida tem como ponto de partida o amor, e o ponto de chegada também é o amor.
As descobertas científicas resultam do amor de incontáveis seres humanos que buscam ajudar a Humanidade, o amor manifestado na Ciência ajuda a compreender o amor expressado nas mensagens evangélicas.
Número de páginas | 243 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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