Tal como o ukiyo-e, a gravura japonesa, cuja tradução pode ser entendida como “retratos do mundo flutuante”, a poesia de Danielli Rodrigues nos dá, com uma síntese digna dos grandes poetas, pequenos e intensos arroubos de uma paisagem em que se confundem a visão exterior da natureza com a paisagem interior de todos nós.
Poderia me preocupar com as experiências de fazer haicais... afinal, nós, brasileiros, fazemos realmente haicais? Diversas são as respostas... sim, não, quase, mais ou menos... mas o que vale e fica dentro de nós são as experiências. Tão inspiradoras que dão cores, sabores, odores e texturas às palavras. Palavras carregadas de sensações trazendo à tona a simples e enigmática poesia. Assim, dedico o livro a minha querida amiga, Franciela Silva Zamariam, excelente haicaísta. E, a todos que experimentam escrever haicais, seguem as minhas brincadeiras com as palavras... com gostinho de poesia. (A autora)
Entremeando finas e elegantes observações da natureza com emotivas e sintéticas expressões subjetivas, as experiências poéticas de Danielli Rodrigues inserem-se na tradição do hai-kai, algumas vezes seguindo-a, outras, rompendo com ela e proporcionando gratas surpresas ao leitor. (O editor)
ISBN | 978-85-64137-62-2 |
Número de páginas | 108 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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