
Jornadas sem destino vagam pelos abismos de nossas imaginações e desde quando nos é possível dar conta desses íntimos episódios, somos capazes de promover relativas ou absolutas visitas em nós mesmos. Nem sempre somos a dimensão exata e perfeita de tudo que já presumimos a nosso respeito, mas quase que invariavelmente tudo com o que nos deparamos é a expressão inequívoca daquilo que nossos enganos nos esconderam ao longo de toda uma trajetória de temores travestidos de prudência. Mas tudo isso se relativiza quando somos invadidos pelo amor, essa pulsão surreal munida de asas concretas, essa canção psicodélica que faz odes de razão sob os acordes do delírio, essa fração longínqua e generosa de céu a existir feliz nos ínfimos e grotescos porões de nossos sonhos humanos. O amor é o que temos de melhor, mesmo em meio aos nossos piores trajetos; é a nuance sob medida a tudo que o olhar da felicidade sonda e se realiza na compensação que só encontra sob o calor dos braços que elege para si. Por isso a melhor forma de voar é estar parado...não no tempo, não no espaço, não nos fracassos e não no ódio, mas na própria alma, desde que esta se encontre plenamente apaixonada! (Reinaldo Ribeiro)
Número de páginas | 112 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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