Este livro fala do comportamento da sociedade do primeiro século da era cristã que anelava por encontrar uma luz em meio a nebulosidade daquela época. As religiões dos mistérios e sincretismo filosóficos, o legalismo e ritualismo ultrapassados. A fusão entre a política e a religião, que culminava a exploração sagrada do povo Judeu. Além da rejeição aquele que prometia salvar os homens sem que eles pagassem nada por isso. A inveja dos religiosos que viam no sistema religioso uma forma de obter lucros financeiros exorbitantes. E para defender esses interesses, estavam dispostos a crucificar qualquer cristo que aparecesse. É sobre essa era conturbada que esse livro se propõe a discutir. Vale a pena ler.
TRECHO DO LIVRO
[...] Ali todos deveriam fazer sua oferta sacrificial, até mesmo os mais pobres. A malandragem religiosa estava no “controle de qualidade” feito aos animais a serem sacrificados.
As pobres ovelhas, bois e pombinhas, além de serem levadas ao sacrifício, eram obrigados a serem “perfeitos”, sem nenhum defeito físico. E nesse padrão quase nenhum animal passava. Diziam os sacerdotes está seguindo o manual do sacrifício escrito por Moisés no levítico.
Na verdade esse controle de qualidade de fachada, nada mais era do que uma forma de barrar os animais trazidos pelos ofertantes, e forçá-lo mercadologicamente a comprar outros, vendidos nos pátios do Templo, que não por coincidência eram comercializados por pessoas com ligação familiar ou comercial com os sacerdotes.
Por aí entendemos, porque Jesus era uma ameaça aos interesses deles. [...]
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