
Quando falamos sobre vampiros a nossa imaginação começa a trabalhar tentando identificar que ser é este tão falado ao longo dos séculos, a qual desperta a nossa curiosidade, na sua existência ou não.
Podemos acreditar que ele não possa existir ou um grande trabalho dos próprios vampiros foi feito para não existir, para que a sua raça possam alcançar sua longevidade para os seus séculos vindouros.
Receber as obras para a Sede Vampírica foi incrível, tive a certeza que a maioria delas parece que foram escritos pelos próprios vampiros excêntricos.
Segundo as lendas antigas a origem do vampiro surgiu decorrente aos homens condenados pela igreja católica.
Diz à tradição antiga dos papiros mágicos dos vampiros que os primeiros vampiros surgiram entre os suicidas e os criminosos condenados à morte. Ou seja, pessoas que de uma forma ou de outra tiveram seu período normal de vida interrompido brusca e violentamente. Principalmente os suicidas que se arrependeram do ato quando já não havia mais tempo de voltar atrás. E tanto os suicidas quanto os criminosos eram condenados também pelo Cristianismo. Mesmo que recebessem extrema-unção, depois de mortos não poderiam passar pela Igreja e não poderiam ser enterrados em "campo santo", pois normalmente os cemitérios ficavam ao lado das igrejas e eram controlados por elas. Os padres eram enterrados dentro das igrejas. Segundo a tradição, a revolta contra essa marginalização, a vontade de voltar a viver e o medo de ir para o inferno criavam uma força suficientemente capaz de fazer com que esses seres não se decompusessem, não morressem totalmente e se levantassem do túmulo, à noite, por muitos motivos. Um deles é que os homens são animais de hábitos normalmente diurnos... O vampiro é feito das trevas, e trevas não passam de luz condensada.
Então os vampiros secundários protegendo-se na escuridão da noite e se alimentando do sangue apenas de animais domésticos e selvagens, sobre estas condições qualquer vampiro estava condenado à extinção se não criasse plano de sobrevivência. A primeira providência instintiva de qualquer vampiro era arrumar pessoas que pudessem ajudá-lo a manter-se vivo. Houve o levante das populações enfurecidas era um perigo insuperável, com o passar do tempo. Só subsistiram aos vampiros de famílias altamente poderosas e influentes. Começaram a aparecer no final do Séc. XVI e se multiplicavam enormemente numa furiosa atividade nos séculos XVII e XVIII, principalmente nos países europeus onde era mais intenso o fervor religioso. Como já argumentamos anteriormente, esse fervor religioso inevitavelmente geraria suas grandes histórias e contradições. A Alemanha foi o país que mais sofreu com a presença dos vampiros e existem ali até hoje muitos tratados eruditos buscando a compreensão de suas atividades e a cura para seus males. No entanto, apesar da Alemanha ter tido o maior número de vítimas fatais dos vampiros, foi na Inglaterra que surgiram os mais famosos e influentes vampiros, bem como as linhagens politicamente mais fortes e poderosas.
Hoje em nosso tempo moderno as linhagens não se extinguiram. Pelo contrário, se tornaram altamente sofisticadas e suas alianças com os poderes existentes os tornaram praticamente imunes à destruição. Não podemos esquecer que, além do poder econômico, as linhagens de vampiros que conseguiram sobreviver têm ainda a oferecer aos poderes constituídos os grandes segredos de como manter pessoas e inclusive populações inteiras em estado de semi-letargia e inconsciência. Os vampiros são especialistas competentíssimos na arte de criar, educar e manter mortos-vivos para o seu deleite.
Bem vindo a Sede Vampírica, Antologia de Vampiros
ISBN | 9783110235524 |
Número de páginas | 212 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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