“o amor subsiste, longe ou perto, na morte ou na vida, no mais baixo estado, ou no cimo das grandezas humanas, não é assim? Deixai-me crê-lo, ao menos; deixai-me crer que há um vínculo secreto e forte, que nem os homens, nem a própria natureza poderia já destruir. Deixai-me crer...”
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(Camões, personagem da peça)
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Lida Tu só, tu, puro amor... da perspectiva intertextual, vê-se que, na visão machadiana, o único, verdadeiro e puro amor de Camões teria sido a Pátria, da qual seria “o seu esposo ocidental”. No tálamo da utopia, Camões teria fecundado tanto sua imortalidade como a da Pátria.
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Francisco Maciel Silveira (Do prefácio)
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A composição que ora se reimprime foi escrita para as festas organizadas, nesta capital, pelo Gabinete Português de Leitura, no tricentenário de Camões, e representada no teatro de D. Pedro II. O desfecho dos amores palacianos de Camões e de D. Catarina de Ataíde é o objeto da comédia, desfecho que deu lugar à subsequente aventura de África, e mais tarde à partida para a Índia, donde o poeta devia regressar um dia com a imortalidade nas mãos.
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Machado de Assis
ISBN | 978-85-64137-04-2 |
Número de páginas | 57 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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