Certos cientistas acreditaram que somente a Neurologia, a Bioquímica cerebral e a Neurofisiologia têm elementos do conhecimento capazes de fundamentar a Física Quântica Ondulatória e fortalecê-la como uma ciência definitiva e autêntica da objetividade cósmica, fundamentando inclusive a Mente-Consciência observadora do homem.
Acharam que o assim dito funcionamento do cérebro ajudaria a entender o que vem a ser o pensamento, o que é a consciência em si, a mente. Este conjunto ou “organon” no começo do século XX teriam ajudado os cientistas a descobrir os tesouros da física quântica. Entrementes, não parece que esses buscadores acertaram em cheio.
A todo momento, os físicos quânticos apresentado na obra, indo muito além da matéria, além da mera objetividade pretensamente material, reconhecem a inseparabilidade entre o sujeito e o objeto, e a condição UMA primordial.
Ou seja, a Unicidade de tudo. Os mestres da física quântica enfatizam e louvam, como raramente podia se ver via, a importância do pensamento cerebral, e inclusive da intencionalidade, da observação ou observador e principalmente da Mente e da Consciência, e que espero sejam Verdadeiras, porque secundárias ou falsas mentes também existem.
Em nenhum tomo, livro, alfarrábio de filosofia e teologia ocidental, de todos os tempos, pode-se encontrar alguma explicação realmente esclarecedora e definitivamente convincente sobre a mente – e isso da parte dos filósofos e teólogos do mundo Ocidental – eles tiveram que apelar para os cientistas modernos da ciência biológica e da neurofisiológica.
Valeram-se também de um notável e sapientíssimo teólogo que falou muito bem e falou de tudo, mas nada disse a respeito do Reto Conhecimento, do qual alguns físicos da quântica ondulatória também carecem.
Nossos amigos biólogos e neurofisiologistas não levaram em conta que tudo o que chamamos de natureza organizada, de mundo organizado, de química orgânica e bioquímica, de fantásticas macromoléculas, peptídeos etc. etc., tudo isso era e é tão-somente obra ou fruto do Pensamento Primevo. Ou melhor dito, fruto de uma atividade pensante que não é igual à pretensa bioquímica cerebral trabalhando e informando. Tal atividade transcende e escapa
Nossos amigos se esqueceram também e principalmente da fantástica sabedoria dos taoístas, budistas, hinduístas, iogues, zenbudistas, lamaístas, xamãs, que têm muitas explicações boas, e respostas para quase tudo.E esqueceram também das conquistas do espiritualismo ocidental e das psicociências paranormais que com relação à mente mergulharam fundo, muito mais que um Freud, que desprezava o espiritualismo científico e a metapsíquica de seu tempo, coisa que Karl Jung, aliás, não fez. Foi mais atento e cuidadoso.
Eles se esqueceram porque de fato é extremamente difícil entender essas ciências da Mente Verdadeira e do Espírito, com muito mais de cinco mil anos de idade, sem levar em conta os enfoques mais recentes, que a ciência acadêmica não considera.
Preferiram apelar então para a biologia, bioquímica e neurofisiologia. Achando que elas ofereceriam uma resposta para os dilemas cognoscitivos e perceptuais da física quântica, e que acabaram não oferecendo.
É lamentável dizê-lo, mas as colocações e “provas” da neurofisiologia apresentadas na obra se conflitam por completo com as colocações da física quântico ondulatória, malgrado uma personagem do filme (Quem Somos nós, número 1 e 2), por arte dos diretores e idealizadores do filme, se encaixe muito bem nos dois enfoques, aparentemente conflitantes, conciliando tudo com inteligência.
As ciências biológicas insistem em se basearem na pretensa matéria organizada – que nunca ninguém criou nem organizou. Nem o Deus bíblico fez isso, nem o Acaso deificado da ciência . Por causa do pensamento ladino e da sutil estruturação pensante-pensada (cérebro), tal pretensa matéria organizada se apresenta tal e qual como tais ciências acham que seja.
As moléculas da química orgânica ou organizada e as macromoléculas da bioquímica ao se rearranjarem, por puro acaso, teriam originado as células, os milagrosos genes, os hormônios, os peptídeos, as proteínas, os aminoácidos, glicídios, lipídios e muitas lorotas mais, as quais tudo parecem resolver, mas não explicam nada.
A física quântico ondulatória, em seus estudos extremados da objetividade natural, sem o querer, caiu em cheio numa subjetividade e objetividade especiais, que com razão chamou Consciência, Mente, Espírito, SER.
Mas a biologia científica, a bioquímica e a neurofisiologia, ocupando um espaço que não lhes cabe, (pois elas são objetividade), que é a epistemologia ou modo correto de conhecer, , não ofereceram resposta alguma ao dilema do Reto Conhecimento e Saber Perfeito. Apenas apresentam suas complexíssimas estruturações e colocações, resultando em pretensas descobertas cerebrais que não nos levam a parte alguma. Deve-se salientar e gritar contra que o objeto (proteínas) jamais pode conhecer o objeto ou o cérebro proteico.
Acredito que este livro, principalmente [mais nove inéditos meus, a espera de editor], oferece uma preciosa contribuição a esse intrigante tema da física quântica ondulatória em si, e também aos profundamente interessados pelas verdades dessa notável disciplina. Sinto e Sei que é exatamente assim. Portanto, espero que façam bom proveito... Ernesto Bono .
Número de páginas | 296 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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