uma novela de suspense
Por: Victor Almeida
Que lugarzinho mais insignificante era aquele: tamanho mínimo, limpeza zero, muito mal frequentado, e a bebida era de segunda. Por isso era um bom lugar. Quem conhecesse Hugo poderia desconfiar se o visse por ali. O bar, de nome nada criativo, era também o nome do proprietário, um senhor baixinho, na faixa dos cinquenta anos chamado José Nunes, ou seja, o nome do bar era Bar do Zé, que não era realmente o mais importante. E sim, o quartinho que ficava logo acima: organizado, limpinho, e de fato, muito pequeno; cama, cadeira, criado-mudo e uma porta para um banheiro ainda menor. Tão pequeno que, pia e privada era só o que havia lá dentro. Pelo menos ficava bem distante dos fregueses do bar. E como o jovem Hugo ficou sabendo desse boteco, o qual era tão distante de sua realidade? Bem, um colega que percorria por todo e qualquer tipo de lugar o indicou. Era freguês assíduo do Bar do Zé e colega do dono.
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