O estudo da representatividade das coisas é pertinente à reflexão filosófica contemporânea em face de que atualmente as Artes têm explorado sobejamente este liame entre a existência independente e a dependente do observador, de modo que novos problemas surgem neste aspecto, fomentados pela maior facilidade dos meios de difusão de informações. Não é raro que pessoas assistam a filmes como A Cela (“The Cell”, 2000), Identidade (“Identity”, 2003), a trilogia Matrix (“The Matrix”, 1999; “The Matrix Reloaded”, 2003; “The Matrix Revolutions”, 2003) ou leiam livros populares de Filosofia, como O mundo de Sofia (Cia. das Letras, 25ª ed., 1995), e mesmo em locais corriqueiros e informais teçam suas considerações sobre a realidade das coisas e o papel do observador, com as mais diversas conclusões a respeito. Deste modo é imperativo que a reflexão filosófica se espraie novamente sobre o assunto com o intuito de uniformizar o conceito que se tem sobre este aspecto, ou ao menos considerar a possibilidade de incorporar novos enfoques neste debate. Pretendemos demonstrar que existem falhas nas vertentes esboçadas por Schopenhauer e por Merleau-Ponty nas suas explicações sobre a realidade e o observador, e que elas ainda não foram superadas, nem sequer respondem de modo satisfatório à dificuldades apresentadas originalmente. Pretendemos também elaborar um enfoque eclético sobre as correntes defendidas por ambos e superar as dicotomias percebidas. Uma das grandes preocupações da Filosofia atual é ser útil àqueles que a cultivam, de modo que entendemos que a discussão que doravante se fará nestas páginas tem a sua relevância assegurada haja vista o interesse que ela desperta até entre aqueles que a fazem de forma leiga.
O assunto que se há de tratar propõe uma reflexão sobre a realidade das coisas em face do observador, analisando as interações que existem, as que devem existir e as que são dispensáveis para que se possa afirmar ou negar esta mesma realidade e independência. Tal questão foi objeto de especulações pelas correntes do Empirismo, do Idealismo e da Fenomenologia.
Número de páginas | 97 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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