
Um saco preto repousava às margens do Rio Sergipe. Nele estava escrito “perigo”. Não que houvesse perigo na bolsa, mas a sacola era de algo que num passado longínquo carregava dramaturgia venenosa. Por perto nada de amedrontador, só um mau cheiro cadavérico que assolava o local. Fui chegando perto do saco, cortei-o e vi o que tinha dentro. Era terrível a forma que aquilo estava disposto no meio do nada. Pedaços de humano (dava para se ver uma mão e uma orelha) e cabeças de peixes se misturavam numa gosma podre e fedorenta. Começava ali naquele instante o início de uma caçada implacável ao Vendedor de Sereias, personagem folclórico de nossa Itabaiana que nunca foi encontrado, mas, existiu de verdade. E para que saibamos mais sobre o caso tenho que me apresentar e narrar meus personagens. Não confie em mim, sou um tolo, porém não consigo evitar a traição.
Número de páginas | 122 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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