Era uma vez um reino sem nome.
Nesse reino havia Eu. Eu era o rei, Eu era a rainha, Eu era o cobrador de impostos, Eu era os súditos, Eu era a boba da corte e todos os outros membros que compõe um reino.
Nesse reino, além de mim, havia também a Palhacinha. Eu não sei dizer o que exatamente ela era mas acho que ocupava o papel mais importante.
Palhacinha é minha conselheira, ou melhor, minha ouvinte, pois nunca falou comigo. Gosto de pensar que minha vida é tão agitada que a deixava sem palavras, mas no fundo, acredito que ela também era... Eu.
Seu papel era me ler e interpretar os muitos acontecimentos que acercavam meu dia.
Ela nunca se queixou, o que me faz pensar que, por ventura, ela até gosta de poemas.
Bom, esse é o meu reino. Um reino que só tem Eu. E a Palhacinha. Aqui conto sobre o que acontece no outro mundo e a Palhacinha me escuta (ou me lê, não sei o método de compreensão dela) e guarda pra si porquê ela não fala.
Confuso? Os poemas também são!
Boa sorte e boa leitura.
Número de páginas | 126 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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