Tormenta - Transição - Paz

Por: Antonio Carlos Campos dos Santos

AGRADECIMENTOS

O tempo que levei para escrever “Em Três Tempos, Uma Vida” não configura o tempo que levei para aprender a viver.

Sempre fui uma pessoa com uma grande capacidade de amar, mas amar do meu jeito, sem o compromisso de de-monstrar por palavras o amor que sentia. Para eu, sempre foi muito mais fácil e importante demonstrar meu amor pelas ati-tudes tomadas diante de fatos que surgiam em meio a convi-vência. Contudo, isso não foi entendido por Mery Fat, a quem agradeço imensamente por ter-me dado condições de viven-ciar novos tempos, tempos de uma maior aprendizagem.

Ao me enternecer de forma violenta, depois da minha separação de Mery Fat, pude verificar ser novamente capaz de amar, já que acreditava que jamais me sentiria assim. Esse tempo, um tempo de profundas emoções, me fez reavaliar minha condição de pessoa e que, como tal, precisaria, antes de tudo, aprender a amar a mim próprio. Mesmo sem me dei-xar levar por um sentimento profundo de amor próprio, deixei-me levar pela gostosa sensação de bem estar por ser em um dado momento alguém cujo o melhor de si estava sendo em-pregado na ajuda a uma outra pessoa, embora tivesse a plena certeza de que eu era quem estava sendo ajudado. Nesse caso, meu erro foi misturar, como se diz, “as estações”. Não conseguia compreender e separar uma grande amizade de uma extrema necessidade de substituição, motivado pelo pre-cário estado de carência em que me encontrava. Alexandra constituiu-se na outra parte desse meu tempo e, através dela, consegui me reencontrar como pessoa e ser humano. Fica aqui, portanto, o meu agradecimento por tudo.

Já consciente dos fatos que me levaram a um período de descontrole total, tudo se tornou mais fácil. Estava certo de que algumas oportunidades não se podia serem postas de lado e, simplesmente, jogadas fora. Aprendi que não devemos deixar passar qualquer coisa que se apresente como a possi-bilidade de renovação, de mudança. E aí, justamente por ter entendido assim, agarrei-me com todas as forças a Ziane. Não me arrependi. Ela foi, é e sempre será tudo para eu. Portanto, minha criança, meu especial agradecimento. Ainda te amo.

Faço questão de agradecer a essas três mulheres, Mery Fat, Alexandra e Ziane, pelo muito que me ensinaram e pelos momentos maravilhosos que cada uma delas me pro-porcionou. Daí ter tido a vontade de escrever este livro e a elas dedicar... Do fundo do meu coração.