Por: Rafael Melo

Como seria se você fosse, de repente, transportado de onde você está para outro, em uma outra época, sem nenhum aviso? É o que acontece com quatro jovens, de momentos históricos diferentes, que são transportados contra a vontade para uma única realidade temporal, unindo-se a mais um rapaz no "presente". Os cinco acreditam que, a princípio, apenas o retorno de cada um ao seu "local" de origem resolveria a questão, e que o caso seria apenas mais uma aventura de adolescentes. Porém, esse é o menor dos problemas. O tempo, como entidade, corre perigo, e eles verão que o acidente que os reuniu é apenas a ponta de um gigantesco novelo que costura tudo e todos na intrincada relação do tempo-espaço. Como principais obstáculos, uma teoria obscura e revolucionária ainda em desenvolvimento, uma mente brilhante tentando apoderar-se dela para fins incertos e temerários, e tarefas nebulosas a serem realizadas em qualquer ponto da linha do tempo. Atropelando os seus dilemas e até preceitos individuais, cada um dos componentes do grupo inusitadamente formado terá que contribuir, em conjunto, para pôr fim na desafiadora trama apresentada a eles, se quiserem assegurar a continuidade do que eles conhecem por mundo, da própria história de vida de cada um deles e do próprio futuro das eras, num enredo que acaba discutindo, também, comportamento, política, sociedade e ecologia.