Por: Charles von Dorff
Esse organismo suspeito de crimes contra a humanidade oculta no poeta, que desce rasgando a garganta ao ler, com o intuito de proporcionar um contato íntimo, sutil e ácido nessa psicologia selvagem por trás da condição humana, frágil, insustentável, transitória e decadente. Ecos do silêncio propõe um passeio surreal pela mente, pelos subterfúgios da existência, esquemas e estruturas circundantes da miséria, da incerteza; propagando-se pela irrealidade implacável das percepções, arquitetada em codificações linguísticas e incógnitas . O silêncio se apresenta como vírus mutante, após sair da inércia do não dizer; propaga-se em gritos afônicos e se prolifera.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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