Fiz da alma, poesia. Fiz da poesia, estas nuvens.
Nuvens leves, claras, pacíficas... nuvens de fim de tarde dominical.
Nuvens pesadas, negras, ameaçadoras... nuvens de medo e revolta.
Das nuvens jorram o alimento fundamental à vida,
Assim como despencam temporais destruidores.
"Nuvens de Janeiro" é a metáfora que representa o eu - lírico destes poemas.
Um eu - lírico de sentimentos brandos e suaves,
Um eu lírico de sentimentos densos e assustados
Sentimentos permanentes e passageiros.
Permanentes como o firmamento,
passageiros como chuvas de verão.
Meu convite é: faça-se nuvem também...
Deixe-se levar por essa brisa;
por esse vendaval.
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