Por: Clarita Cléber
O livro é uma crítica sutil da citação: “os pobres possuirão o reino de Deus” e outro igualmente famigerado: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.” (Mat 19:24).
Contradizendo-se, a dona do discurso construiu um império digno das grandes potências aos olhos de um mundo faminto excluído. Embora, teça uma crítica leve e embasada em fatos verdadeiros, o romance faz um paralelo das virtudes do homem abastado que pode sim, entrar no reino de Deus e participar largamente da grande porção que lhe toca.
Também orienta, no seu segundo momento, a prática da piedade e amparo aos necessitados. Prática essa tão distante do conceito imperioso do acúmulo de capital pelo mundo hodierno.
O livro tenta captar a poesia enquanto relata a dura vida dos moradores de rua que preferem a liberdade para alimentarem seus vícios nascidos devido à magreza de suas vidas sem horizontes e perspectivas reais.
A estória passa, também, pela solidão advinda da individualidade tão comum nos dias atuais e que distanciam cada vez mais as pessoas das comunidades. A personagem era uma moça solteira e solitária e a partir do momento em que assume a sua condição de Mariana, passa a contribuir de forma magnífica com o próximo.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
Deixe seu comentário: