a busca daimista do Rosto de Deus
Por: Luiz Carlos de Carvalho Teixeira de Freitas
Se no livro O MENSAGEIRO apresentei a chamada "doutrina daimista" em variados aspectos – antropológico, doutrinário, histórico e psicológico – e no A RAINHA DA FLORESTA analisei teologicamente sua identidade religiosa como missão de evangelização exclusivamente cristã, neste estudo proponho e explico quais poderiam ser as adaptações de ritual para a vivência desta peculiar doutrina em centros urbanos contemporâneos.
O exotismo ritual extravagante com que ela brotou é fruto das circunstâncias próprias do local e da época em que ela foi originariamente pregada, e sua liturgia pode se adaptar aos homens e mulheres que, noutros locais e no Século XXI, esperam a Palavra de Deus.
Pois nada é necessário, além da graça divina, senão a continuada atitude de trabalho sobre si, à busca de autoconhecimento para aperfeiçoamento pessoal e recentramento em Deus, por meio de concentrações regulares e esporádicos cultos de louvor, ambos em estado de consciência expandida com daime, para ampliar as possibilidades naturais da mente e dar apoio às possibilidades sobrenaturais da alma.
Em virtude disso a fé desperta, por compreensão intuitiva de que "Deus cuida de mim", o que crescentemente consolida a esperança e fortalece a vontade, já que cada vez há menos a temer e, sim, tudo a esperar.
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