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A INDÚSTRIA DA FELICIDADE

A TRISTEZA SISTEMATIZADA COMO DOENÇA & A APOLOGIA DO VÍCIO EM ANTIDEPRESSIVOS

Por: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA

I

Dentre as muitas correntes de pensamento que, aos seus modos, procuraram e/ou procuram abordar os problemas da chamada tristeza profunda, angústia e/ou melancolia (chamada também no mundo pós-moderno de depressão) apresentar-se-ão, aqui, algumas delas:

1- As de caráter psiquiátrico e/ou psicológico;

2- As de caráter antropológico;

3- As de caráter teológico;

4- E as de caráter filosófico-existencialista.

II

Na unidade I, abordaremos a primeira corrente, que é formada por psiquiatras e/ou psicólogos que, doravante, definem a depressão, chamada por eles de tristeza profunda, como uma espécie de “doença mental” pós-moderna e, que, nesse sentido, deve ser combatida – buscando-se a cura do indivíduo por ela acometido – com o uso sistemático de remédios, conhecidos estes como “antidepressivos e/ou estabilizantes do humor, etc.”

Na unidade II, de uma forma crítica, desenvolveremos as nossas proposições sobre a chamada Indústria da Felicidade, específica das sociedades pós-modernas capitalistas, caracterizando-a com as ideias de:

1- “Patologização da tristeza”;

2- Formação de uma espécie de “sociedade dos hipocondríacos”, entendida esta como uma forma ideológica de alavancar e sistematizar, em escala global, a chamada Indústria Farmacológica e/ou da venda de remédios (em especial os dos chamados antidepressivos e/ou ditos “estabilizadores de humor”).

Na unidade III, saindo do plano das explicações médicas-científicas (psiquiátricas e/ou psicológicas) – que entendem e definem a tristeza profunda, angústia e/ou depressão como doença –, entraremos nas perspectivas epistemológicas de outras três correntes, que trazem outras interpretações, a saber:

1- As antropológico-neoevolucionistas (isto é, aquelas que procuram atrelar a ideia de angústia, tristeza profunda e/ou depressão, não como doença, mas como um processo de caráter evolutivo, isto é, de novas exigências sociais de adaptabilidade humana). Nesse sentido, partindo-se das proposições de Charles Darwin, veremos como é que pesquisadores da chamada corrente neoevolucionista procuram compreendê-la como uma espécie de “mal necessário”, ou seja, como se, ela, a chamada angústia, depressão e/ou tristeza profunda, além de não ser exatamente uma doença, tivesse também um chamado “lado bom”;

2- As de fundamentação teológica, ou seja, aquelas que associam a angústia, depressão e/ou a tristeza profunda às causas dos chamados males da alma e/ou do espírito, sendo a mesma, por eles, entendida também como o resultado do afastamento do homem de Deus, fruto do pecado e/ou da impossibilidade (não se tendo fé) de se querer compreender, pela razão, aquilo que só seria possível de ser entendido por meio dela (da fé).

3- As filosófico-existencialistas, isto é, aquelas que associam a angústia, depressão e/ou a tristeza profunda às consequências específicas de uma suposta “existência inautêntica” e/ou então de uma suposta “condição humana desumana”, entendidas, pelos chamados filósofos da corrente existencialista, como uma espécie de náusea, desespero e/ou então de angústia social profundas, sintetizadas pela ideia da ”ausência ou perda do sentido da existência”.

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Tema: Corpo, Mente E Espírito, Filosofia, Psicologia, Psicologia Clínica, Psicoterapia, Mente & Corpo Palavras-chave: angústia, antropologia, capitalismo, depressão, divisão, exclusão, filosofia, individualismo, industrialização, melancolia, patologia, psicologia, psiquiatria, pós-modernidade, social, trabalho, tristeza

Características

Número de páginas: 126
Edição: 1(2014)
Formato: A5 148x210
ISBN: 9781499336962
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

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