Poesias
Por: Sergio Freitas
gosto de escrever
quando os dias estão sombrios
silêncios mortos
ventos frios
uma atmosfera propícia para um poema
caia a noite
despenque a chuva
troveja espinhos
relampeia fel e pedras
que venham os tufões como martírios
solapando minha alma
rebente o mar
redemoinhos
buraco negro
cova rasa
minha inspiração vem dos delírios
versificação sexuada
suados poros mergulhos vícios
a alma é torpe
a carne profanada
rasgados sons
pequenos delitos
pecados, nós somos decaídos
anjos nus enamorados
Sergio Freitas
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