Por: Bruno Lopes
E Se eu morresse amanhã?
Esta é uma questão que possivelmente a maioria das pessoas nem de longe deseja saber, e de fato, não é necessariamente a mais útil das preocupações. Porém, como algumas outras situações que encerram ciclos em nossas vidas, a morte pode além de representar o verdadeiro fim, despertar o sujeito para o seu possível futuro: E se de fato este “fim” ocorrer amanhã?
Sem que a pretensão maior aqui seja a de responder a qualquer indagação que eu mesmo faço, me coloco numa busca para compreender o que haveria de comum na vida que poderia dar sentido ao que é o viver, entendendo a vida como um mistério. Às vezes procuramos desvendá-lo buscando com isso um sentido para ela. E a busca é um sentido do viver.
Nesta busca empreendida de maneira pouco habitual, percebo que a transitoriedade é algo inerente à condição humana assim como o apego à inércia do prazer, e com um tempo notavelmente singular descobri que o fim representa para mim que meu momento chegou, que é preciso liberdade de pensamento para se explorar o real potencial que provém de “herança” de um “clima espírito-intelectual” e que possa ser de utilidade a partir do quanto aprendi com a vida.
Bruno Lopes – Setembro de 2012.
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