Por: Bruno Marques Borges da Silva

Todos nascemos em uma cultura com um modelo pré-estabelecido mostrando-nos coisas sobre como viver, como andar, como caminhar, com que tipo de pessoa se casar, como julgar, com que tipo de pessoas andar, como e o que pensar e etc. Mas acontece que a vida é como se fosse uma roupa especial, com um tamanho certo para cada pessoa, nunca duas pessoas terão vidas e pensamentos idênticos, essa é uma das maravilhas do mundo, do universo, a diversidade de pessoas e vidas, nunca se encontra uma igual, até mesmo as plantas, por mais que sejam da mesma espécie, cada uma tem uma vida diferente, pois nasceram em lugares distintos e cresceram de formas distintas, por mais que o processo tenha sido o mesmo, mas quando aos poucos, quebramos esses paradigmas, rasgamos esses pensamentos que a nós foram ditados e começamos a viver essas coisas, perdemos muitas pessoas no caminho, pessoas que tem medo de pensar por si, pessoas que tem medo de seguir os próprios instintos. Perdemos muitas vezes, pessoas que amamos, ao tentar ser nós mesmos, talvez por essas pessoas não estarem em vibração igual a nossa, sendo assim é natural que pessoas diferentes acabem se afastando de nossos caminhos, de nossas vidas. E é justamente isso que Danilo passou em sua vida, aos 17 anos quando começou a tomar consciência de si, com o aparecimento de seu melhor amigo que posteriormente tornou-se o amor de sua vida, Guilherme, ele começou a verdadeiramente agir por si só e então pensar por si e seguir aquilo que ele acredita ser verdade, mesmo sabendo que não existe verdade absoluta, procurou viver a sua própria, buscando-a cada vez mais, e começou a fazer isso quando passou a olhar para si, olhar para dentro, quando passou a buscar as respostas para as perguntas que ele tanto procurava fora, dentro de si, e para a sua surpresa, acabou aprendendo a encontrar essas respostas e foi se transformando e amadurecendo, um pouquinho a cada dia.