Por: Laura Botelho

O antropólogo Emily Shchultz nos diz que: “os seres humanos dependem mais do aprendizado para sobreviver do que as outras espécies.”

A habilidade de aprender do cérebro é tão avançada que podemos adquirir conhecimento através de percepções indiretas das experiências de outros seres humanos sem precisar passar pelas mesmas experiências do outro, bastando apenas imita-la.

E quando aceitamos as experiências desses a quem imitamos, como sendo as melhores escolhas, elas se tornam programas em nosso cérebro, um script padrão que através de rituais cotidianos acessamos sem nos darmos conta. Foge totalmente à nossa consciência.

A imitação é uma faculdade muito especial do cérebro para nos levar ao aprendizado rápido e necessário para nossa sobrevivência, mas sem o uso atento da autoconsciência, torna-se uma grande cilada.

Sintomas são a expressão da mente. Aquilo que você pensa, mas não expressa verbalmente ou em ações efetivas, não exercita aquilo que acredita realmente, o que resulta em conflito interno, numa energia densa concentrada e armazenada, presa no organismo a um "tema simbólico".

Se sintomas são pensamentos, conflitos aprisionados, energia estocada, que tal entender o que você anda pensando, sentindo, mas não revela a ninguém? Nesse texto contém a relação sintoma/pensamento - um manual básico para orientar você a identificar o conflito e voltar ao equilíbrio rapidamente.

Mas atenção: ao ter conhecimento sobre essa relação, qualquer um estará transparente, sem máscaras, sem panos... completamente nu!