Por: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA

Dez (10) lições sobre derrotas e vitórias (romance), assim como tantas outras obras, nasceu a partir de um momento de náuseas, caos existencial, no qual todo ser pensante, mais cedo ou mais tarde, tende a passar e onde todos os nossos valores são postos em xeque, sendo passíveis de quebras, a marteladas, como diria Nietzsche.

Depois das náuseas e do caos, só resta ao Ser três possibilidades:

A) Voltar a ser ele mesmo;

B) Tornar-se patológico; Ou, num outro víeis profícuo:

C) Transcender.

Na primeira, o ser não evolui: quer ser ele mesmo; o mesmo eu sempre. Na segunda, o ser perde a lógica da razão e aprisiona-se no seu próprio mundo. Na terceira, o ser transcende, isto é, passa a querer criar e dar sentido à sua própria existência.

Em outras palavras, quando a gente de fato muda ou procura mudar:

1- descobre que nem todo trabalho "dignifica" o homem;

2- que nem toda distância é ausência;

3- que nem todo silêncio é esquecimento;

4- que nem todo dito amor eterno é insubstituível;

5- que nem toda dita alegria e/ou felicidade é verdadeira;

6- que nem tudo aquilo que dizem ser um mal em nossa vida de fato o é;

7- que nem todos os que se mostram bons de fato os são...

8- que nem toda aparente beleza que nos cativa é real...

9- que, na maioria das vezes, sofremos, fracassamos e/ou não prosperamos:

10- por maus hábitos;

11 - porque queremos e/ou gostamos (ignorância e/ou loucura);

12 - por falta de amor próprio;

13 - por falta de fé no Criador de todas as coisas (seja lá quem Ele for);

14 - por falta de amor à vida;

15 - por incapacidade de virar à página;

16 - por incompetência para recomeçar;

17 - por medo de errar;

18 - por falta de motivação para buscarmos ser melhores do que somos e/ou temos conseguido ser;

19 - por sempre nos colocarmos como vítimas e/ou como "coitadinhos" diante dos problemas e/ou das adversidades da vida...

20 - porque acreditamos no destino, ou seja, porque acreditamos "que algumas pessoas nasceram para sofrer e outras não..." (diante dessa crença, permanecemos inertes, isto é, como ditos reféns do mesmo).

Esperamos que esse livro possa contribuir à formação de uma geração mais crítica, pró-ativa e disposta a mudar aquilo que o senso comum chama de destino.

O autor