obediência segundo São Bento para os dias atuais
Por: Mauro de Almeida
A nossa realidade existencial é toda ela sensitiva. Passamos por este mundo pela apreensão de tudo que nos rodeia, e, que por certo, vai nos moldando segundo o verdadeiro anseio de nossa alma, ao denotar o nosso real caminho e missão.
Na vida espiritual, o trajeto é feito pelo galgar nos acontecimentos diários, quer particular ou comunitário, e, que, seguramente, vamos redescobrindo pela atenção devida a tudo o que a voz de Deus aí quer nos comunicar pela comunhão dos bens materiais e espirituais.
Abre-se, portanto, uma nova perspectiva de vigilância, já ensinada por São Bento em sua regra ao exortar os seus monges à paciência e à perseverança quando escreveu:
“Mas, com o progresso da vida monástica e da fé, 'dilata-se o coração', e, com inenarrável doçura de amor é percorrido o caminho dos mandamentos de Deus” (RB Prólogo, 49).
Esta mesma é um convite que se dirige a todos para a constância nos exercícios do dia-a-dia, que gradativamente vão se tornando leves pelo expandir do coração em sua livre disponibilidade.
Oxalá os leitores encontrem aqui pistas para isso; e que essa mesma leitura seja acompanhada pela abertura de espírito.
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