Por: Carlos Mancini

Muitos de nós sabemos que vimos sendo constantemente visitados e estudados por espécies extraterrestres durante os últimos milênios. Muitos são também os que sabem que algumas dessas aeronaves caíram no solo de nosso planeta. Mas por que então nunca foi possível obter nenhuma prova cabal sequer ou qualquer tipo de confirmação científica dessas visitas?

Talvez a resposta seja muito mais simples do que imaginamos. Somos um mundo formado por mais de 200 nações ditas soberanas, onde as mais poderosas se digladiam constantemente para tentarem sobrepujar-se sobre as outras. Não é preciso muito esforço para imaginar quão importante seria para quaisquer dessas nações terem acesso aos destroços dessas aeronaves para poderem estudar sua confecção e sua tecnologia. Mas, de acordo com a organização de nossa sociedade atual, só haveria uma única maneira de poderem aproveitar-se por completo dos benefícios dos estudos sobre esses destroços: precisariam manter o acesso a esse material sob o mais absoluto sigilo. Caso contrário, teriam que admitir que os possuem e, por consequência, todos os outros passariam a temer os resultados dessas possessões, levando o mundo a um desequilíbrio de forças e, olhando para nossa história, sabemos muito bem o que este tipo de desequilíbrio costuma ocasionar.

Mas se a concorrência é acirrada, e ter acesso a esse tipo de tecnologia pode ser assim tão importante, a esta altura até o mais ingênuo dos leitores estaria se perguntando: então por que não tentar abater uma dessas aeronaves, ao invés de ficarmos sentados olhando para o céu esperando que caiam? Bem, se pensássemos assim, então estaríamos apenas algumas décadas atrasados. O que este livro pretende demonstrar é que as nações mais poderosas do mundo já chegaram a essa conclusão há muito tempo e vêm sistematicamente caçando essas aeronaves desde meados dos anos 40, quando passamos a ter tecnologia minimamente suficiente para tentar alvejar pelo menos alguns desses objetos, dando início a uma corrida acirrada por esse tipo de acesso. Ao mesmo tempo iniciou-se um período de total sigilo e dissimulação dessas operações, onde as vantagens bélicas e os lucros absurdos, obtidos com os avanços potencialmente permitidos pelo acesso a essa tecnologia, passou a valer muito mais do que qualquer recurso que pudesse ser investido em seus acobertamentos. Por mais absurdo que possa parecer, neste enredo talvez os vilões sejamos... “nós”.