Por: Bruno Lobo

Esta obra como toda a Arte, é composta de poesia atemporal e universal, por apresentar uma gama de sentimentos, emoções e vivências naturais do ser humano. Adotando o verso, na maioria das vezes, livre, com diferentes metros, um vocabulário rico e vibrante, usa metáforas com conhecimento semântico e estilístico. Convida o leitor, dessa forma, a fazer uma viagem pelas asas da fantasia e da realidade. É, de fato, uma leitura que causa enlevo a quem lê. Ao falar da infância, o faz com saudade, numa constatação de que tudo é efêmero e que o “Tempo, Soberano”, deixa-o vislumbrar uma vida que vai esvaindo em “cores mortas”, para alcançar o sono dos mortais, na busca do esplendor que ora se descortina a sua frente. Na infância inquieta, perscruta os sentidos e vê que tudo é envolto na transitoriedade das coisas; faz uma observação íntima e vê o quanto o tempo é implacável!