REFLEXÃO & REALIDADE DO SER
Por: FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
A leitura do livro: “Trapiá Poético” – costuras de muitas impressões, diante da experiência de escrever sobre o seu cotidiano é lugar comum ao poeta Francisco de Paula Melo Aguiar, ocupante da cadeira nº 7, da Academia Paraibana de Poesia, desde 05 de Abril de 1986. Aqui os seus sentimentos se confundem com a sua criação literária que brota como água que jorra da pedra impenetrável diante das sensações, sonhos e memórias, qualidades que glorificam sua explosão na arte de criar versos. Não se trata de uma experiência comum ler poesia, haja vista que este é o mundo presente no seu imaginário como pesquisador, diante das conclusões e visões de mundo.
Assim sendo, “não há uma definição, o que enriquece a experiência de adentrar o universo deste livro, para traduzir do que ele é feito. Trapiá soma traços peculiares das paisagens que o autor observa em sua região com suas preocupações políticas acerca do país”, e se não bastasse “uma grande peculiaridade de Francisco Aguiar é a comprovação explicita do respeito que tem pela língua portuguesa. Não se contentando em escrever com esmero a língua materna e de fazer uso correto das palavras, as próprias recebem dentro dos vários poemas uma dissecação interessante, causando aos leitores a chance de adquirir aprendizado sobre o assunto ao mesmo tempo em que viajam pelas asas de sua poesia” e além do mais enfatiza que “através de alguns poemas de Francisco Aguiar, é possível imaginar o que seus olhos vêem, de acordo com sua riqueza de detalhes na descrição, das paisagens do seu cotidiano. Traços cravados na admiração por sua terra e as histórias que ela guarda. A Escola de Itapuá e o Menino do Sapé, traduzem um pedaço do Brasil tão comum ao poeta, tão generosamente ofertado a nós, leitores, nesse livro [...]” e cai como uma luva “presente nesta obra a importância que o poeta dá à Educação, pois a figura do professor, assim como o decantamento do aprendizado, podem ser observados nos poemas: Magíster e Aprender[...]”, conforme enfatiza a escritora e poetisa Catarina Maul, Presidente da Academia Brasileira de Poesia, ao prefaciar a presente obra.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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