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Educação Infantil para a Sustentabilidade

Atualidades - Desafios - Avanços

Por: Vanda Cristina Moro Minini

Muitas pessoas acham que para uma escola de educação infantil ser sustentável é necessário muito investimento, telhados verdes, torneiras e lâmpadas caríssimas, ou seja, investimentos altos que, muitas vezes, acabam refletindo na inviabilidade de um Projeto desse porte!

Na verdade, quando se fala em educação infantil sustentável, é preciso que se pense para além da construção! Que se pense em ações práticas e cotidianas, por exemplo, na coleta de lixo úmido que pode se transformar em composto orgânico e virar adubo para uma horta dentro da escola. O significado de produzir alimentos que respeitem a vida, a saúde e que ensinem de maneira prática e real as leis da natureza e da vida saudável.

Outro exemplo que podemos mencionar é com campanhas de arrecadação de materiais descartados, mas que podem ser recicláveis (garrafas pet, papel, papelão, vidros e garrafas, embalagens de um modo geral), para que a escola ensine valores de empreendedorismo a alunos, professores e comunidade, adquirindo recursos, com a venda desse material, para a melhoria da própria escola ou de seu entorno, limpando, direcionando e aproveitando o lixo que seria inadvertidamente jogado na natureza! Trata-se de ações que servem como exemplo para ir transformando a realidade do espaço físico e social, seja da escola, seja de seu entorno.

Muitas vezes sonhamos com algo inatingível e, por conta disto, não enxergamos como poderíamos mudar, aos poucos, pequenos hábitos, fazendo a diferença, mudando a cultura e ensinando pelo exemplo, pela experiência.

Quando os hábitos sustentáveis são despertados por meio da experiência, as crianças carregam o jeito de lidar com as coisas para o resto de suas vidas. Muitos professores esperam que se mude toda a escola para que ela comece a pensar em ações sustentáveis, e não é isto o que vai acontecer. Mudança requer vontade e coragem para fazer algo novo surtir efeitos positivos para toda a vida.

Já pararam para perceber que a cada novo ano fazemos novos planos? Mas será que agimos diferente? Pensar e não colocar em prática não nos leva a lugar algum. Pensar, sentir e agir faz a diferença em nossas vidas e na de quem está próximo a nós. Mas, como fazer mudanças?

É preciso que comecemos pelas coisas que não queremos mais para nós! É preciso que joguemos fora, literalmente, coisas que não contribuem para o nosso bem-estar. E isso requer que façamos uma faxina na mente, nas ações, no espaço onde vivemos e onde trabalhamos. Parece difícil, mas não é. Quando fazemos esta faxina nos sentimos mais leves. Livres para sermos nós mesmos.

Quantas pessoas gostariam de mudar algo e, por falta de coragem ou acomodação, não o fazem! Por isso o questionamento deve ser constante e diário: estou feliz assim? Está bem o que me circunda? O que há em meu entorno? Então, se estamos felizes com tudo o que está à nossa volta, sejam pessoas, situações, espaços, atitudes... ótimo! Mas se não está, é importante que comecemos a pensar e a agir de forma diferente. É preciso coragem, mas essa é a dinâmica de estar vivo! A vida exige este comportamento de todos nós. Não são os outros que têm que mudar, mas nós mesmos. O que não serve recicla-se, troca-se. E o que serve deve permanecer porque, aos poucos, a vida vai nos transformando e transformando as situações.

Nada é estático, tudo tem movimento... o que precisamos saber é “para onde está indo todo esse movimento?” Seria o caso de dizer que é para melhor, para a real qualidade de vida, para afetividade dos que nos são próximos, solidariedade para com aqueles com os quais compartilhamos os espaços sociais? Para onde a roda da vida gira e tece nossa trajetória social com o seu movimento?

Professores, se não estamos contentes com atitudes, situações, contextos, enfim, temos que realizar nossas faxinas interiores porque ─ geralmente ─ o que está fora é o reflexo do que há por dentro. Muitas vezes achamos que as crianças estão erradas, a Coordenação ultrapassada, que a Direção não é atuante, ou que as famílias são inadequadas... sempre jogando a culpa nos outros. Precisamos mudar o foco e olhar para dentro de nós: onde podemos começar com a nossa mudança? Quando conseguirmos realizar uma pequena mudança, por menor que ela seja, vencemos a lei da inércia e colocamos em movimento algo que não imaginávamos que seríamos capazes de fazer! E assim, poderemos ser um exemplo de coragem e de determinação para com os nossos alunos, colegas de trabalho, família, comunidade...

Uma professora me perguntou se com tantos anos lecionando da mesma forma ela conseguiria mudar. Quando recebi o questionamento fiquei muito feliz, pois, o primeiro passo para a mudança é reconhecer que se quer mudar. Disse a ela: “claro que é possível, observe as árvores que mudam todo dia! Por que nós, seres humanos, não podemos? O que nos impede de sermos diferentes e melhores a cada dia?”

No entanto, para mudar atitudes e conceitos, primeiro precisamos ter consciência de que o que fazemos não nos serve mais; depois, temos que estudar outras formas de pensar e, finalmente, de agir. Todo este processo pode gerar insegurança, pois o novo nos assusta. Mas é necessário passar por estas etapas para mudar. Isto é experimentar a vida: novos conceitos de educação, de sociedade, de planeta! Acreditar na educação e, principalmente, acreditar em si mesmo, acreditar que é capaz, que está vivo!

Às vezes, quando vejo um professor agindo sempre da mesma forma com turmas diferentes, pergunto o que ele faz com a vida dele. Parece que somente está respirando, mas não está vivendo; dizemos que as crianças precisam experimentar, vivenciar situações novas para aprender e achamos que nós, adultos, já estamos prontos e não precisamos aprender mais nada; isto é contraditório! Todos os dias podemos vivenciar e experimentar situações novas; basta querer e estar disposto para tal. A educação precisa de pessoas que estejam vivas a cada dia, sem medo de se sentirem ridículas ou piegas! Professor: VIVA, faça a DIFERENÇA, seja diferente, seja VOCÊ.

Para trabalhar com os conceitos de Educação Infantil para a Sustentabilidade é necessário uma mudança estrutural ─ tanto física, como de comportamento ─ de todos os envolvidos dentro de uma escola, pois teremos que aprender a administrar e utilizar melhor os recursos naturais: reutilizar, reciclar e reduzir o consumo são as palavras necessárias para querer mudanças de atitudes em prol de um novo estilo de vida. Para isto, são necessárias ações inteligentes de todos, com consciência e ampliação de que somos responsáveis pela continuidade da qualidade de vida neste planeta TERRA.

A primeira parte do livro retrata as questões de problemas enfrentados hoje na atualidade da Educação Infantil no Brasil. A segunda parte abrange os desafios que enfrentaremos para uma educação renovadora. A terceira, procura mostrar caminhos para avançar dentro desta perspectiva inovadora de educação infantil para a sustentabilidade.

Selos de reconhecimento

Impresso
R$ 52,19

Ebook (epub)
R$ 34,92

Tema: Ciências Biológicas, Educação, Infantil Palavras-chave: -tempos, e, educação, infantil-sustentabilidade-espaços, relações

Características

Número de páginas: 275
Edição: 1(2016)
Formato: A5 148x210
ISBN: 978-85-4710-093-3
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




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